Psicopedagogia Moderna: fevereiro 2013

Autismo é uma espécie de desordem que a criança jovem pode desenvolver através de relações sociais normais, aonde a pessoa se comporta de maneira compulsiva e ritualista e normalmente não desenvolve uma inteligência normal. O autismo é uma doença diferente do retardo mental ou até mesmo da lesão cerebral, porém muitas crianças sofrem das duas doenças. Os primeiros sintomas de autismo aparecem logo no primeiro ano de vida até os três anos de idade. Esta doença é bem mais comum em meninos do que em meninas. A causa para esta doença ainda não é conhecida, porém pode ser genética e infecções virais. A criança que sofre de autismo prefere normalmente em ficar só, pois não gosta de ter relações pessoais íntimas, evita contato olho a olho, não abraça e repete diariamente certos atos como se fossem rituais, possui dificuldade de falar, dificuldade de entender o que lhe foi dito e etc. Estes sintomas é a única maneira do médico diagnosticar uma criança autista, pois não há nenhum tipo de teste específico para detectar se a pessoa sofre de autismo. As crianças que sofrem desta doença têm mais facilidade e desempenho em atividades que necessitam de habilidades motoras, já o seu Q.I é bem baixo e por isso cerca de 70% das crianças que sofrem de autismo possuem um retardo mental. Um sintoma conhecido do autismo que aparece normalmente antes da pessoa chegar à adolescência são as convulsões. O autismo também pode ser chamado de Desordem Desenvolvimental Pervasiva de Início na Infância ou Autismo Atípico. Pessoas que sofrem disso podem ter síndrome de Tourette, hiperatividade e doença obsessivo-compulsiva. Os sintomas do autismo persistem ao longo da vida. Para o tratamento é indicado a fonoterapia, terapia ocupacional e a fisioterapia.

Sintomas

A doença afeta principalmente a comunicação social, os especialistas costumam dizer que os autistas criam o “mundinho” deles, ficam praticamente incomunicáveis com o “mundo real” nem mesmo os pais são capazes de trazê-los para a “realidade”, mostrar o que o mundo tem a oferecer, os sintomas das crianças que possuem autismo são bem claros e facilmente diagnosticados, porém a maior dificuldade é que os pais geralmente demoram a aceitar que há algo de errado com o comportamento de seus filhos e acabam procurando por outros tipos de tratamento sem sucesso, causando o diagnostico tardio dificultando as chances de tratamentos.
Observe os principais sintomas e fique atento ao comportamento das crianças de um a doze anos.
• Pode parecer insensíveis a dor;
• Demonstram frieza;
• Mechem constantemente em objetivos, movimentando-os em círculos e outros movimentos repetitivos e monótonos;
• Demonstram excesso de raiva;
• Isolamento;
• Não olham não olhos e evitam o contato visual;
• Podem se relacionar com adultos, porém com crianças da mesma idade é muito raro;
• Crises de riso sem motivo ou em momentos inapropriados;
• Evitam tocar e ser tocados;
• Fixação por objetos podem lamber ou cheirá-los;
• Repetição de frases e palavras;
• Fingem não ouvir, agem de forma como se fossem surdos;
• Não possui noção de perigo e limites;
• Possuem uma rotina dificilmente mudada;
• Fazem gestos, poses inapropriadas e bizarras além de determinarem suas leis, como a proibição da passagem por uma porta ou a criação de códigos;
• Demonstram indiferença com as pessoas.
Alguns fatores como a intolerância imunológica, desordens metabólicas, genética, vírus, doses inadequadas de antibióticos até os três anos e infecções virais podem estar ligados diretamente ao autismo. As crianças com esta doenças devem ter cuidados especiais principalmente as pessoas que convivem com ela devem saber como tratá-las e aceitar, apesar de ser resistentes a qualquer tipo de comunicação maior parte dos autistas tem capacidades surpreendentes, eles possuem algumas habilidades ligadas à arte e podem apresentar raciocínio rápido com facilidades de realizarem contas. Existem vários graus da doença em diversas fases, além de crianças adultas também podem apresentar os diversos tipos de autismo ou mesmo aparentarem ser crianças normais na infância e na fase adulta demonstrarem algum sinal da doença.
As mães e os pais devem procurar acompanhamento médico é necessário buscar através de profissionais formas de lidar com esta criança de maneira que o autismo não interfira em seu desenvolvimento, existem autistas que até atividades físicas praticam e levam uma vida normal, porém, tem suas dificuldades na comunicação social, se sentem vulneráveis em ambientes públicos ou com muitas pessoas, por isso analise os métodos e não deixe de buscar ajuda profissional e específica para garantir mais qualidade de vida a seu filho.